A preocupação para evitar doenças psicossomáticas é uma constante em toda a sociedade. As doenças psicossomáticas são aquelas em que componentes psicológicos estão envolvidos, além de causas físicas somente.
Cabe lembrar que somos um único conjunto de físico e psicológico, o que significa dizer que todas as doenças tem aspectos físicos e psicológicos envolvidos.
Infelizmente a área de saúde ainda não tem uma resposta certeira, mas temos muitos dados comprovando a importância de cuidados físicos e emocionais para conquistar uma vida saudável.
Todas as doenças multifatoriais, ou seja, aquelas que ainda não possuem uma causa determinante, revelam a influência dos fatores do meio ambiente e também das condições do organismo para o desenvolvimento da doença.
Considerando isso, siga as dicas e minimize ao máximo as possibilidades de desenvolver doenças psicossomáticas e saiba como evitar.
Mantenha o equilíbrio emocional
Primeiramente é importante manter o equilíbrio emocional. Por meio do autoconhecimento você conseguirá compreender o que acontece em sua vida e avaliar a melhor alternativa para resolver seus problemas. Para alcançar o equilíbrio emocional você pode seguir quatro passos:
- Evite agir por impulso – temos reações emocionais muito fortes e quando não tentamos controla-las, acabamos agindo por impulso, sem avaliar adequadamente as consequências e isso pode nos trazer sérios problemas no futuro.
- Não se concentre no problema – busque uma solução – avalie, pondere, analise e veja quais os ganhos e as perdas você terá a partir de cada ação que tomar.
- Seja flexível e busque novas formas de enfrentar os mesmos problemas.
- Respeite seus limites – todos temos limites e precisamos respeita-lo
Um organismo equilibrado emocional e fisicamente não oferece um terreno propício para as doenças psicossomáticas.
Fale sobre o que pensa e sente
Muitas vezes ficamos incomodados com as coisas que acontecem e guardamos pra gente… mas as coisas não param de acontecer e não paramos de ficar chateados, vamos engolindo sapos, até que eles se transformem em dinossauros gigantes! Não falar sobre o que pensamos ou o que sentimos é um grande erro por dois motivos:
Primeiro porque as pessoas continuam a se comportar da mesma maneira – porque muitas vezes nem sabem que estão nos incomodando; e segundo porque mesmo que as pessoas não mudem, é necessário expressarmos nossos sentimentos para não acumular.
Uma gota d’agua não faz nada num copo vazio… mas uma gota d’agua faz transbordar um copo que já está cheio.
Acumular tristezas e angústias traz muitas reações físicas indesejáveis, e isso prejudica ainda mais o estado emocional sendo um prato cheio para as doenças psicossomáticas.
Faça exercícios físicos
O exercício físico auxilia no relaxamento do corpo, na liberação de toxinas produzidas nos momentos de stress e também propicia contatos sociais interessantes. Mas lembre-se que antes de uma pratica física é importante consultar um médico para avaliar as atividades permitidas.
Respire
Quando estamos estressados liberamos uma serie de substancias prejudiciais em nosso sangue. Também ocorre uma série de alterações no funcionamento da respiração levando a cansaço, taquicardia, palpitações, etc. Respirar é uma maneira de acalmar o organismo. Inspire pelo nariz e solte o ar pela boca bem demoradamente. Faça isso por três vezes seguidas, se concentrando no movimento da respiração. Após esses três ciclos você estará se sentindo melhor.
Mantenha-se no presente e ame a sua vida
Os ansiosos vivem no futuro; os depressivos vivem no passado; os felizes vivem no presente.
Preste atenção em cada dia. Ao final do dia crie o habito de se sentar com a família ou com amigos para falar ao menos uma coisa que lhe aconteceu de bom. Porque mesmo em meio à tragédia, sempre há alguma coisa de positivo. Mesmo que seja para chorar de saudade, de medo, de tristeza, chore! Mas chore enquanto esses eventos estiverem presente. Portanto, quando eles estiverem no passado, o mais adequado é não tentar retoma-los. E sobre o futuro? Ele vai chegar, não precisamos nos preocupar com isso.
Não menos importante, mas uma última palavra: caso você não esteja conseguindo fazer sozinho, sempre vale a pena procurar ajuda da terapia.
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